
"A BARRA É QUE NEM TATAME, TEM QUE TER RESPEITO”
2024; Volume: 62; Issue: 62 Linguagem: Português
10.19179/rdf.v62i62.1538
ISSN2319-0868
AutoresM. Fagundes, Ariane Corrêa Pacheco, André Luiz dos Santos Silva,
Tópico(s)Race, Identity, and Education in Brazil
ResumoEste artigo analisa as condições que, a despeito do histórico associado às casas noturnas e às performances de Striptease, tornaram possíveis o ensino do Pole Dance para crianças. O material empírico foi produzido a partir de entrevistas semiestruturadas com instrutoras de pole kids e observações de campo em dois estúdios no sul do país. Em um contexto de recrudescimento do conservadorismo no Brasil, o Pole Dance para crianças se esportiviza. Empenhadas em produzir um outro sentido para a barra, as colaboradoras do estudo investem em pedagogias que incidem sobre a disciplinarização das condutas, a institucionalização de vestimentas e sobre a construção de um ambiente adequado para as crianças e suas famílias.
Referência(s)