Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Perfil da infecção por poliomavírus em pacientes transplantados renais em uso de terapia imunossupressora

2024; CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português

10.12662/2317-3076jhbs.v12i1.5445.p1-9.2024

ISSN

2317-3084

Autores

Paolla Emanuella Carvalho de Oliveira, Jan Hesron Ferreira Emiliano, Diogo Paula Lima, Luana Aguiar, G. Corsi, Emily Queiroz Lima, Joanira Rodrigues Bezerra da Silva, Nicole Castro Brasil, Eduarda Rodrigues Lima, Mac Dionys Rodrigues da Costa, Carlos Eduardo Pereira Lima, Tiago Lima Sampaio,

Tópico(s)

Parvovirus B19 Infection Studies

Resumo

Objetivo: comparar o risco de infecção pelo vírus BK em pacientes transplantados renais tratados com dois diferentes esquemas terapêuticos. Além disso, avaliou-se a influência de fatores sociodemográficos no risco de infecção pelo vírus entre os dois grupos de tratamento. Métodos: realizou-se a pesquisa com dados coletados entre 2019 e 2023 a partir de prontuários eletrônicos, em um hospital universitário de Fortaleza. A análise estatística foi feita utilizando o software JAMOVI, sendo aplicados os testes qui-quadrado para avaliar a associação entre os fatores de risco e infecção por BKV e os testes ANOVA e teste t de Student para avaliar a associação entre os fatores de risco e o tempo médio de internação. Resultados: a avaliação estatística pelo teste T de Student não apresentou diferenças significativas no tempo de internação entre pacientes do sexo masculino e feminino (p>0,05), e o tempo de internação dos pacientes também não foi estatisticamente relacionado com o uso de corticosteroides na terapia imunossupressora (p>0,05), positividade para o BKV (p>0,05) e também não foi diferente com relação aos diversos esquemas de imunossupressão adotados (p>0,05). A análise estatística com o teste qui-quadrado não identificou uma associação significativa entre os imunossupressores utilizados e a infecção pelo o vírus BK pós-transplante. Conclusão: a prevalência da infecção pelo vírus está muito mais relacionada com a intensidade da imunossupressão do que a natureza dos imunossupressores utilizados, ressaltando a importância do monitoramento dos níveis séricos.

Referência(s)