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A impossibilidade da romantização do poder: as diferenças entre <i>Clube da Luta<i> e <i>Clube da Luta 2<i>

2022; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 28; Issue: 1 Linguagem: Português

10.17851/1982-0739.28.1.292-306

ISSN

1982-0739

Autores

Diane Nascimento de Oliveira, Thiago Martins Prado,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Clube da Luta 2, de Chuck Palahniuk e ilustração de Cameron Stewart, dá continuidade, em quadrinhos, e comemora 20 anos da publicação do romance Clube da Luta. A narrativa da história em quadrinhos se passa dez anos após o desfecho do romance e gira em torno da vida de Sebastian e seu alterego, Tyler Durden. A partir disso, o objetivo deste trabalho é discutir a consciência de Palahniuk de que o projeto proposto e desenvolvido pelo clube, calcado nos pressupostos da zona autônoma temporária e do terrorismo poético, a longo prazo, não é frutífero. Para amparar este estudo, utiliza-se os estudos de Foucault (2006), que versa as relações de poder, e Bey (2001 e 2007), que debate sobre organizações de grupamentos autônomos, alternativos às cenas da lógica do mercado e discussão acerca de terrorismo poético. As conclusões iniciais apontam para a negação da zona autônoma temporária por Palahniuk, que demonstra a inviabilidade da romantização do poder.

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