
COMPLICAÇÕES DA NEURITE ÓPTICA EM PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS
2024; Arche Scientific and Editorial Consultancy; Volume: 10; Issue: 12 Linguagem: Português
10.51891/rease.v10i12.17416
ISSN2675-3375
AutoresPedro Pereira da Silva Neto, Leandra Amarante Rodrigues Ferreira, Fernanda Alkmim Rezende Teixeira, Willimar Gleiser Schmidt Binsfeld, M Rodrigues,
Tópico(s)Ocular Diseases and Behçet’s Syndrome
ResumoIntrodução: A neurite óptica é uma inflamação do nervo óptico que pode resultar em perda de visão, sendo frequentemente associada a doenças autoimunes, como a esclerose múltipla. Em pacientes imunossuprimidos, devido ao uso de medicamentos ou doenças subjacentes, as complicações da neurite óptica podem ser mais intensas e difíceis de tratar. A imunossupressão pode alterar a resposta inflamatória do organismo, tornando o diagnóstico e tratamento mais desafiadores. Objetivo: Analisar as complicações da neurite óptica em pacientes imunossuprimidos, focando nos fatores que podem agravar o quadro clínico e as implicações para o tratamento e prognóstico desses pacientes. Metodologia: A revisão foi realizada com base nas diretrizes do checklist PRISMA. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science, utilizando os seguintes descritores: "neurite óptica", "pacientes imunossuprimidos", "tratamento", "complicações" e "perda visual". A seleção dos artigos se concentrou em estudos publicados nos últimos 10 anos, com foco em revisões sistemáticas, estudos clínicos e pesquisas experimentais relevantes.Critérios de Inclusão: Foram incluídos estudos clínicos e revisões sistemáticas sobre complicações da neurite óptica em pacientes imunossuprimidos, publicados nos últimos 10 anos, com foco em diagnóstico e tratamento. Foram excluídos estudos que não abordavam a população imunossuprimida ou que tratavam de doenças não relacionadas à neurite óptica. Resultados: Os resultados indicaram que a neurite óptica em pacientes imunossuprimidos apresenta maior risco de complicações, como progressão acelerada da perda de visão, além de dificuldades no tratamento devido ao uso de medicamentos imunossupressores. Muitos estudos destacaram a importância de um diagnóstico precoce e o controle rigoroso da imunossupressão para minimizar o impacto visual. Além disso, o prognóstico é variável, dependendo da gravidade da inflamação e da resposta ao tratamento. Conclusão: Em pacientes imunossuprimidos, a neurite óptica está frequentemente associada a complicações que dificultam tanto o diagnóstico quanto o tratamento adequado. O controle da imunossupressão e o acompanhamento especializado são essenciais para evitar sequelas permanentes e promover um melhor prognóstico visual. A literatura sugere que abordagens terapêuticas mais agressivas podem ser necessárias nesses casos, sempre com a consideração dos riscos inerentes ao estado imunossuprimido.
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