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Complicações sistêmicas no paciente grande queimado: uma revisão multidisciplinar

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 13 Linguagem: Português

10.55905/revconv.17n.13-104

1988-7833

Luís Fernando Neves Viggiano, Thiago Silva Zanuto, Paulo Wagner Brandão de Sousa Filho, Alanna Oliveira Cortez, Brendan Hermenigildo Dias, Iago Soares Araújo, Camila Melo de Freitas, Vanderleia Rodrigues da Silva, M. M. Costa, Anna Paula Lins Rodrigues Martins, Brunella Gobbi Bellotti,

Burn Injury Management and Outcomes

Incidentes relacionados a eletricidade, calor, produtos químicos e agentes biológicos causam aproximadamente 265 mil mortes por ano em todo o mundo. No Brasil, ocorrem cerca de 1 milhão de casos anuais de queimaduras, embora muitos não busquem atendimento. Dos casos reportados, 200 mil vão a emergências e 40 mil requerem hospitalização, com 2.500 mortes. A maioria dos acidentes acontece no trabalho, afetando principalmente homens, e também em residências, com predominância em pessoas em idade laboral. A gravidade das queimaduras varia conforme o grau da lesão: queimaduras de primeiro grau, superficiais e com sintomas leves; de segundo grau, com bolhas e dor significativa; e de terceiro grau, que causam destruição profunda dos tecidos e perda de sensibilidade. O atendimento inicial de grandes queimados exige técnicas específicas, como a interrupção imediata do processo de queimadura e a manutenção da via aérea. As queimaduras elétricas, comuns em acidentes de trabalho e com alta voltagem, causam lesões profundas e múltiplas complicações, como insuficiência respiratória e comprometimento renal.