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Caracterização da iatrogenia por polifarmácia em idosos como um problema de saúde pública: Uma revisão bibliográfica

2024; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 13; Issue: 12 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v13i12.47605

2525-3409

Cyntya Halynne Ferreira da Ponte, André Luiz Oliveira Poleto, Karina Meneses Fortes Castelo Branco, Emerson Alcantara de Sousa Filho, E. Cunha, Nadia Prospero de Santana, José Lopes Pereira Júnior,

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Introdução: Iatrogenia é denominada como qualquer modificação patológica, efeito adverso ou complicação causada em pacientes por profissionais de saúde. Já o envelhecimento é um processo de modificação física, psicológica, social e/ou ambiental. O uso contínuo e simultâneo de cinco ou mais medicamentos por um único paciente (polifarmácia) idoso se configura um problema de saúde pública, devendo constantemente estudado nessa população. Objetivos: Relacionar a polifarmácia à iatrogenia em idosos no Brasil e caracterizá-la como um problema de saúde pública, conhecendo seu impacto na qualidade de vida; analisando a recorrência e os fatores de risco e predisponentes; e discutindo as principais complicações. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura feita pelo levantamento bibliográfico nas plataformas PubMed, BVS (BVS Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). As publicações foram em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, entre 2019 a 2023, usando os descritores "Aged", "iatrogenic disease", "Anti-inflammatory Agents" and "public health", cruzados pelo operador booleano “AND”. Resultados: A polifarmácia tem se tornado frequente e está relacionada a diversos problemas de saúde, como quedas, dificuldades cognitivas, depressão, desnutrição, infecções resistentes, perda de mobilidade, dificuldades auditivas e visuais, tonturas e até morte precoce. Considerações Finais: Pode-se concluir que a iatrogenia por polifarmáfica pode ser evitada e o uso racional de medicamentos deve ser promovido, além de se estudar e divulgar a vulnerabilidade biológica dos idosos para reduzir esses riscos.