
Hidrocefalia e hidranencefalia na pediatria: Uma visão abrangente e análise dos desafios médico-sociais
2024; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 13; Issue: 12 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v13i12.47658
ISSN2525-3409
AutoresJosé Ignacio Aiquel Bellolio, Águida Vita de Souza Diogo, José Miguel Aiquel Bellolio, Thalia Gomes do Vale Buonaccorso, Felipe Rafaeli Cordova, Ana Laura Chiodi Costa,
Tópico(s)Fetal and Pediatric Neurological Disorders
ResumoIntrodução: A hidrocefalia e a hidranencefalia são condições neurológicas graves caracterizadas pelo acúmulo de líquido cefalorraquidiano e destruição dos hemisférios cerebrais respectivamente. Enquanto a hidrocefalia oferece possibilidade de intervenção cirúrgica e melhora na qualidade de vida, a hidranencefalia geralmente se traduz em cuidados paliativos, sem perspectivas realistas de recuperação, levantando importantes questões éticas e sociais no manejo dessas condições. Objetivo: O objetivo deste artigo é apresentar uma análise das características clínicas, etiológicas, diagnóstico, tratamento e prognóstico dessas condições, destacando a importância de uma abordagem humanizada. Metodologia: A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica integrativa, com leitura, seleção, avaliação e análise de 37 artigos coletados entre fevereiro e junho de 2024. Resultados e discussões: Desde a descrição de Hipócrates, a evolução da compreensão e tratamento destas patologias é vital no desenvolvimento e função cerebral. As anomalias no fluxo do líquido cefalorraquidiano, requerem uma intervenção cirúrgica. Questões éticas e decisões complexas marcam seu tratamento, especialmente em casos graves. Os resultados esperados incluem fornecer informações valiosas para profissionais de saúde, pacientes e familiares, auxiliando na tomada de decisões e na promoção de melhores resultados clínicos e qualidade de vida, além de abordar questões éticas e sociais relevantes, enfatizando a importância da compaixão e do suporte emocional. Conclusão: As decisões de tratamento devem considerar aspectos clínicos, éticos e preferências familiares, requerendo uma abordagem multidisciplinar para apoiar pacientes e famílias, aliviando o sofrimento e a carga social envolvida.
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