
ASPECTOS RELACIONADOS AO PERFIL DE CONSUMO DE BEBIDAS ENERGÉTICAS POR ACADÊMICOS DE MEDICINA
2024; Volume: 28; Issue: 2 Linguagem: Português
10.25110/arqsaude.v28i2.2024-11076
ISSN1982-114X
AutoresThiago Bressan, Kenedy Miloch Ferreira, Nancy Christiane Ferreira Silva, Bianca Altrão Ratti,
Tópico(s)Health, Education, and Aging
ResumoO consumo de bebidas energéticas está cada vez mais frequente, sobretudo, dentro das universidades. Embora se tenha efeitos de interesse, como manter a disposição e ajudar em períodos de prova, existem vários efeitos adversos documentados à saúde. Com base nisso, o objetivo deste trabalho é investigar a prevalência do consumo de bebidas energéticas entre estudantes de medicina de uma universidade de Maringá-PR e fatores relacionados, como hábitos de vida, características pessoais, conhecimento sobre as bebidas energéticas e possíveis efeitos colaterais. Trata-se de um estudo observacional transversal que avaliou 599 estudantes do 1° até o 8° período de medicina por meio da aplicação de um questionário validado. Os resultados foram processados nos softwares MS-EXCEL e JAMOVI, sendo constatado que 74,12% dos entrevistados ingerem bebidas energéticas e 74,6% conhecem os efeitos adversos dessa bebida. Esse consumo tem relação com a ingestão de álcool e a de café, 64,5% já tiveram efeitos colaterais, sobretudo palpitações, ansiedade e insônia. Alguns desses efeitos apresentaram associação com o sexo do indivíduo e com a quantidade de energético ingerida. As principais ocasiões de consumo são: antes ou em semana de provas (67,5%), em festas (63,2%) e durante os estudos (55,6%). Conclui-se que apesar dos estudantes terem conhecimento sobre os malefícios da bebida energética, isso ainda não é o suficiente para interromper o consumo, visto que essa bebida é utilizada como solução rápida para aumentar a disposição e alerta no indivíduo.
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