Cálcio e magnésio trocáveis e calcário residual em solo sob plantio direto com diferentes coberturas
2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34188/bjaerv7n4-122
ISSN2595-573X
AutoresEduardo do Valle Lima, Carlos Alexandre Costa Crusciol, Patrícia da Silva Leitão Lima,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoA avaliação do “calcário residual” (calcário remanescente), em solos sob plantio direto, pode ser importante na definição de quando a reaplicação do calcário superficial se faz necessária. Este estudo teve como objetivo quantificar o “calcário residual” em solo com aplicação e reaplicação de calcário na superfície, em plantio direto e com o uso de diferentes coberturas vegetais. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas (cobertura vegetal): 1- sorgo de Guiné vermelho, 2- sorgo de Guiné preto, 3- milheto, 4- painço, 5- vegetação espontânea e 6- sem vegetação. Nas subparcelas foram impostos dois níveis de saturação por bases: A- a original do solo e B- visando a elevação da saturação por bases a 70%, com uma aplicação inicial e superficial de calcário e uma reaplicação. Foi utilizado um calcário dolomítico faixa D (filler). As coberturas vegetais foram dessecadas entre 50 a 56 dias após a emergência. As amostragens de solo foram realizadas a 0-0,5; 0,5-0,10; 0,10-0,20 e 0,20-0,40 m de profundidade, 19 meses da calagem e 8 meses após a reaplicação do corretivo. Foram avaliados os teores de Ca e Mg trocáveis, extraídos pela resina trocadora de íons e por percolação com solução de KCl; e determinou-se o calcário residual (Ca e Mg não trocáveis). Após 19 meses da aplicação e 8 meses da reaplicação do calcário em superfície, ainda existe uma fração residual do corretivo, concentrada na superfície do solo, sendo que a reação variou em função da cobertura vegetal.
Referência(s)