Invenção gráfica e subsistência marginal na geração mimeógrafo

2024; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português

10.12957/arcosdesign.2025.86813

ISSN

1984-5596

Autores

Eliete de Souza Della Violla, Clice de Toledo Sanjar Mazzilli,

Tópico(s)

Urban and sociocultural dynamics

Resumo

Este artigo aborda um recorte da produção da geração mimeógrafo, movimento composto por poetas que se auto publicaram na década de 1970 no Brasil, em um contexto de censura imposta pela Ditadura Militar. O trabalho estuda os cinco primeiros livros de Nicolas Behr (1977-1979), poeta cuiabano radicado em Brasília, analisados por meio de edição fac-símile, lançada em 2018. Como procedimentos metodológicos valemo-nos da Micro-História (BARROS, 2007), por meio de entrevistas temáticas com o autor, fundamentadas na História Oral (ALBERTI, 2005), além de análise observacional dos livros. Buscou-se compreender, por meio de aspectos do design, os processos envolvidos na produção de Behr e de que modo se vinculam ou contradizem as noções ligadas à geração mimeógrafo e à cultura marginal do Brasil na década de 1970, procurando demonstrar a relevância da cultura material, em especial dos artefatos gráficos como suporte para as discussões no campo sociocultural e político.

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