Tecnologias sociais da memória
2024; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 32; Linguagem: Português
10.20396/resgate.v32i00.8676437
ISSN2178-3284
Autores Tópico(s)Radio, Podcasts, and Digital Media
ResumoO artigo tem como tema central a construção da memória social e reflexões sobre a resistência política de operários, sindicalistas e seus familiares, vitimados pela ditadura empresarial militar brasileira. O contexto é o das resistências políticas e ações sindicais relativas ao arrocho salarial promovido pelo governo militar desde o Golpe de 1964 e a Greve de trabalhadores da Companhia Brasileira de Material Ferroviário (COBRASMA) realizada em 1968, na cidade de Osasco. Nossos objetivos buscaram gerar conhecimento público e acesso às informações relativas à presença da referida empresa em episódios que envolvem o controle e a repressão à organização sindical, a criminalização da Greve Operária de 1968 e a desproporcional repressão aos trabalhadores. Buscamos explicitar fatos da colaboração entre a empresa e aparelhos da repressão, como o DOPS/SP, denunciando as práticas de vigilância e perseguição política de operários grevistas e sindicalistas no mercado de trabalho e no cotidiano da empresa. A História Oral acionada como método de investigação foi utilizada como forma de estabelecer a memória social acerca dos acontecimentos que envolvem a violação de direitos do trabalho e direitos humanos. Combinando a História Oral (HO) e Tecnologias Sociais da Memória (TSM) produzimos um conjunto de entrevistas gravadas em audiovisual que se materializam em um “banco de histórias” disponibilizados no site Memórias Resistentes.
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