FRONTEIRAS SIMBÓLICAS ENTRE UMA EDUCAÇÃO TRADICIONAL HUNI KUI E EDUCAÇÃO ESCOLAR HUNI KUI

2024; Volume: 7; Issue: 3 Linguagem: Português

10.29327/269579.7.3-10

ISSN

2595-4911

Autores

Ian Costa Paiva,

Tópico(s)

Education Pedagogy and Practices

Resumo

Analisaremos neste estudo alguns dos processos de (re) existência do povo Huni Kui, localizados hoje no estado do Acre, objetivando compreender as múltiplas formas que versam sobre as relações de transferência de saberes e fazeres ancestrais do povo, ainda como os fenômenos sociais e econômicos que giraram em torno do apagamento destas memórias outras, bem como a sistematização curricular em um Plano Político Pedagógico, através do projeto Uma Experiência de Autoria, de 1983, em prol da retomada de seus milenares saberes, onde tiveram suas histórias marcadas por inúmeros conflitos entre seringalistas e fazendeiros ocasionando um epistemicídio (Carneiro, 2015) vivenciado por essas múltiplas identidades indígenas. Este artigo decorre do trabalho científico de uma pesquisa que envolve práticas metodológicas consistentes em análises documentais, e ainda a realização de entrevistas alicerçadas pela História Oral. O povo Huni Kui, etnia originária sendo a mais populosa do estado do Acre, com 12 terras indígenas e 104 aldeias, habita um espaço territorial que vai do leste peruano à fronteira com o Acre, compreendida nas cabeceiras dos vales dos rios de cinco municípios do estado do Acre, são eles: Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus, Jordão, Feijó e Tarauacá.

Referência(s)