
“A Revolta das Máquinas” (1896) de Han Ryner: uma crítica anarquista individualista à mecanização da vida
2024; Volume: 11; Issue: 20 Linguagem: Português
10.34019/2359-4489.2024.v11.45461
ISSN2359-4489
Autores Tópico(s)Legal and Social Philosophy
ResumoEste artigo analisa o conto “A Revolta das Máquinas”, publicado originalmente em 1896 pelo anarquista individualista Han Ryner. A história é sobre uma imaginária revolta de locomotivas sencientes contra o poderoso engenheiro Durdonc, liderada pela primeira máquina capaz de auto-reprodução através da técnica da partenogênese, denominada Jeanne. A narrativa possibilita uma compreensão de temáticas pertinentes à tradição anarquista, especialmente a individualista. Apresenta críticas contundentes à organização do trabalho, à vivissecção, ao militarismo, à ciência e à tecnologia como elementos de enquadramento da vida. Desta forma, Ryner demonstra, de maneira exemplar, o papel da literatura anarquista na luta contra as injustiças da sociedade capitalista e na defesa de um futuro não programado, emancipado.
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