Intervenções psicossociais no tratamento da depressão resistente: uma revisão das abordagens terapêuticas combinadas
2024; Volume: 5; Issue: 4 Linguagem: Português
10.54022/shsv5n4-035
ISSN2764-0884
AutoresAna Clara Martins Linhares, Bryan Quirino Morais, Alan Diego da Conceição Santos, Philipe de Pina Araujo, Ana Beatriz Coelho Sales, Felippo Ataide dos Santos, Vinicius Rodrigues França, Paulo Henrique da Rocha Rosa, Maria do Socorro Bezerra de Araújo, Ana Carolina Soares Duarte, Igor Vinícius Basílio Nunes, Luiza Firveda Freitas, Júlia Grossi Sampaio Rosa, Rafaela Matias Caitano Neves, Júlia Souza Fideles,
Tópico(s)Youth, Drugs, and Violence
ResumoA depressão resistente ao tratamento (DRT) afeta entre 30% e 50% dos pacientes, desafiando terapias tradicionais. Essa patologia caracteriza-se por sintomas persistentes graves, e está associada a riscos elevados, como suicídio e alta hospitalização. Ademais, intervenções psicossociais, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e práticas de mindfulness, demonstram eficácia significativa ao modificar pensamentos disfuncionais, reduzir ruminações e promover estratégias adaptativas. O suporte social também melhorou adesão e funcionalidade, e modelos integrativos, combinando terapias psicossociais e farmacológicas, ampliam taxas de remissão e prevenir recaídas, mostrando que ferramentas digitais podem superar barreiras, tornando tratamentos acessíveis e personalizados. Dessa forma, com o crescente corpo de literatura sobre a associação de intervenções psicossociais no tratamento da depressão resistente, comparando com tratamentos convencionais, foi possível a realização de uma revisão integrativa de literatura por meio da plataforma pubmed, com seleção e análise criteriosa dos artigos, a fim de analisar as evidências atuais sobre sua eficácia e impacto no manejo dessa condição. Nesta revisão foi identificado que a DRT exige abordagens além das terapias tradicionais. Assim, destaca-se a importância da psicoterapia, como a TCC, e das práticas de mindfulness para emoções regulares, reduzir pensamentos ruminativos e melhorar a qualidade de vida. O suporte social também é essencial, fortalecendo redes de apoio e adesão ao tratamento. Além disso, a integração dessas estratégias psicossociais com terapias farmacológicas têm eficácia mostrada superior, ampliando remissões e prevenindo recuperação. Portanto, avanços tecnológicos ajudam a superar barreiras, tornando os tratamentos mais acessíveis e personalizados, promovendo cuidado equitativo e centrado no paciente.
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