
Transplante Hepático na Doença de Wilson
2024; Volume: 6; Issue: 12 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2024v6n12p2590-2597
ISSN2674-8169
AutoresPedro Augusto Barbosa Silva, Eduardo De Oliveira, Elaíne Apolinário dos Santos, Deivid Dantas Secundino, Jessica Reis Lopes, Lara Gabriela Morais Sinimbu, Valdenio João Francisco José Lima de Sousa, Vinicius Rodrigues Magalhães Lopes, Maria Eduarda da Silva, Daniela Dornelles Rosa, Joana Santos,
Tópico(s)Trace Elements in Health
ResumoIntrodução: A doença de Wilson é uma doença hereditária autossômica recessiva que está relacionada ao metabolismo de ferro, essa condição afeta o gene ATP7B, acarretando em acúmulo patológico de cobre em diversos órgãos e tecidos. As manifestações dependem do órgão acometido. As manifestações hepáticas podem se manifestar desde formas assintomáticas até uma insuficiência hepática. O tratamento inicial é feito por fármacos e restrição de alimentos ricos em cobre. Objetivo: Analisar a importância e as indicações de transplante hepático para os pacientes com a doença de Wilson. Método: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 3 anos, do período de 2021 a 2024, utilizando a base de dados da Literatura Latino–Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), BDENF e Medline. Os descritores que foram utilizados são:"doença" "wilson" "tratamento" "transplante". Foram encontrados 58 artigos, sendo eles submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram artigos disponibilizados na íntegra e que se relacionavam à proposta estudada. Os critérios de exclusão foram artigos disponibilizados na forma de resumo, relatos de casos e artigos que não se relacionam à temática. Resultados e Discussão: Inicialmente o tratamento farmacológico pode auxiliar a prolongar a sobrevivência dos pacientes, porém em casos mais avançados, medidas cirúrgicas, como o transplante são indicados. A insuficiência hepática aguda e a hepatite fulminante são indicações de transplante hepático, por serem a única medida benéfica para salvar o paciente até o momento. A não realização dos procedimentos nesse caso, a sobrevida é inferior a 10%. Já após o transplante a sobrevida em um período de 5 anos gira em torno de 85%. Casos refratários a tratamento farmacológico e com doença hepática descompensada e sem comprometimento neurológico grave é plausível a realização desse procedimento. Conclusão: Nessa perspectiva, evidencia-se a importância do transplante hepático nos casos de doença hepática avançada para melhora do prognóstico do paciente.
Referência(s)