Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Métodos de terapia genética no tratamento de Diabates Mellitus tipo 1: uma revisão de literatura

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 17; Issue: 62 Linguagem: Português

10.55905/rdelosv17.n62-190

ISSN

1988-5245

Autores

Hernesto Vaz Almeida, Gisele Rodrigues da Silva, Leandro Grassi de Freitas,

Tópico(s)

Youth, Drugs, and Violence

Resumo

A diabetes mellitus tipo 1 é causada pela destruição das células β que são erroneamente atacadas pelos anticorpos anti-ilhotas pancreáticos, desencadeando uma reação autoimune, e levando a uma deficiência na secreção de insulina. Na antiguidade médicos egípcios descreveram casos em que pessoas que urinavam muito emagreciam até a morte, o médico grego Aretaeus definiu o nome de Diabetes Mellitus para fazer referências ao gosto adocicado da urina desses pacientes. O DM1 pode se manifestar de diversas formas como: perda de peso, poliúria, hiperglicemia, polidipsia, desidratação. Seu diagnóstico é baseado na medição dos níveis de glicose no sangue e testes como de hemoglobina glicada. A terapia gênica é uma abordagem revolucionária que visa corrigir ou atenuar as manifestações clínicas das doenças genéticas raras, agindo diretamente no nível do DNA ou RNA. Dessa forma a terapia gênica surge como uma alternativa promissora para o tratamento, porém será necessário que novos estudos sejam realizados para avaliar sua eficácia. Um estudo realizado no ano de 2018 demonstrou que hiperexpressão do fator de transcrição Pax4 no pâncreas pode transformar células alfa em células com fenótipo semelhantes aos das células β, conseguindo corrigir a hiperglicemia em camundongos com diabetes induzida e em camundongos com diabetes autoimune. É de fato que a terapia gênica pode ser um novo tratamento revolucionário para o trabalho e até mesmo a cura da DM1, vale ressaltar que, estudos atuais precisam ser feitos novamente para dar esse salto para uma forma de tratamento para DM1.

Referência(s)