
ATENDIMENTO AMBULATORIAL DE AUTISMO INFANTIL NO BRASIL EM 2022
2024; Volume: 18; Issue: 18 Linguagem: Português
10.52908/coorte.v18i18.386
ISSN2358-3622
AutoresAna Paula Gladcheff Munhoz, Ayrla Loany Alves Cordeiro, Daniel de Sousa Andrade, Letícia Castilho Benites, Matheus N. Guedes, Nélson Studart Rocha, Daniele Leite de Barros Carvalho, Hugo Dias Hoffmann Santos, Thaís Caroline Dallabona Dombroski,
Tópico(s)Child Development and Digital Technology
ResumoIntrodução: O Autismo Infantil é definido pelo prejuízo persistente na comunicação, interação social associado a padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Em relação a epidemiologia, corresponde a 100 a cada 10.000 casos, com aumento significativo com os anos, principalmente no sexo masculino. O objetivo deste artigo é estudar os aspectos epidemiológicos dos atendimentos ambulatoriais dos pacientes com diagnóstico de TEA no Brasil durante o ano de 2022. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico, observacional de delineamento ecológico com dados do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA-PA) do DATASUS obtidos por meio do pacote em linguagem R microdatasus. Resultados: Foram atendidos 1.688.352 de indivíduos no período analisado, a maior parte pertenceu ao sexo masculino, na faixa etária de 5-9 anos, da raça/cor branca, sendo atendido no UF e Municipio de residência. O atendimento foi mais frequente durante o período letivo, principalmente na região Sul, com maior prevalência do uso de Risperidona na faixa etária de 5-9 anos, na forma de solução oral. Conclusão: Uma análise de 1.688.352 casos de autismo infantil em 2022 revelou um predomínio de atendimentos a meninos entre 5 e 9 anos de idade e de raça branca. A discrepância na prevalência entre as regiões Sul e Norte destaca a necessidade de políticas de saúde para populações menos desenvolvidas. A Risperidona é comumente prescrita no Brasil devido a efeitos colaterais mais brandos no tratamento do autismo. Conclui-se que é crucial dar maior atenção às crianças autistas, visando melhorar o desempenho escolar e desenvolvimento intelectual. Palavras-chave: Autismo infantil; Desenvolvimento; Atendimento; Psicofarmacologia.
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