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Composição bromatológica do feno de azevém na secagem e armazenamento durante 56 dias

2024; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 22; Issue: 12 Linguagem: Português

10.55905/oelv22n12-257

1696-8352

Joana Corréa Sturza, Luiza Vandrielli Goulart Unamuzaga, Leonardo Ereno Tadielo, Kelli Flores Garcêz, Mariana Trindade Barreto, Eloisa Mattei, Henrique da Costa Mendes Muniz, Marcela Abbado Neres, Deise Dalazen Castagnara,

Growth and nutrition in plants

A fenação é um eficiente processo de conservação de forragens por meio da desidratação das plantas e o condicionamento é uma técnica que acelera o processo de desidratação. No entanto, ainda não são conhecidos os efeitos deste sobre o feno, especialmente após o armazenamento. Assim, objetivou-se com o presente estudo avaliar a composição bromatológica do feno de azevém durante sua desidratação e armazenado por 56 dias. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com seis tempos de amostragem. As amostras foram coletadas antes do corte (-3 dias, no momento do enfardamento 0 dia, e aos 14; 28 e 56 dias de armazenamento). Nas amostras coletadas foram determinados a proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina, celulose e hemicelulose. Os teores de FDA, lignina e PB apresentaram aumento linear em resposta ao tempo de armazenamento, enquanto a hemicelulose foi reduzida linearmente. Os conteúdos de FDN e celulose não foram afetados pelos tempos de desidratação e armazenamento do feno de azevém. O armazenamento do feno de azevém até 56 dias reduz o conteúdo de hemicelulose, DGMS e NDT e aumenta os conteúdos de FDA, lignina e PB, sem afetar a FDN, a celulose e o VRF. A desidratação não prejudica a composição bromatológica da forragem do azevém. O valor nutricional do feno de azevém se mantém até 28 dias de estocagem sendo este o período limite recomendado para armazenamento.