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Artigo Acesso aberto Produção Nacional
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Caracterização histopatológica das exenterações pélvicas femininas avaliadas em centro de referência de oncologia do Amazonas de 2018 a 2022

2024; Brazilian Journal of Development; Volume: 7; Issue: 9 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv7n9-485

ISSN

2595-6825

Autores

Laryssa Costa de Queiroz, Flávio Luís Dantas Portela, Carolyna Tassar Estorani Martins, Felipe Diogo Pinto Mestrinho Pereira, M. A. Pereira, Jade de Oliveira Vieira, Maiko Ramos Maia, Luciana Botinelly Mendonça Fujimoto,

Tópico(s)

Reconstructive Surgery and Microvascular Techniques

Resumo

A exenteração pélvica (EP) é uma abordagem cirúrgica para pacientes com neoplasias malignas pélvicas localmente avançadas que pode ser, por vezes, a única opção curativa para pacientes selecionados. Os tumores do trato genital feminino e os cânceres colorretais são as lesões que mais afetam o sexo feminino, excluindo as lesões de pele não melanoma, e que mais necessitam do procedimento de exenteração pélvica quando se apresentam em estágio avançado. Este estudo tem por objetivo a caracterização dos achados histopatológicos das exenterações pélvicas em pacientes do sexo feminino em centro de referência de oncologia, do Estado do Amazonas, entre os anos de 2018 e 2022. Para isto foi realizada busca de casos de EP nos registros de peças cirúrgicas do laboratório de Anatomia Patológica da instituição e acessado os laudos histopatológicos físicos ou digitais, com organização e tabulação das informações em planilhas do Microsoft Excel. Foram avaliados 25 casos de EP, com a maioria dos casos ocorrendo em pacientes com faixa etária entre 40 e 44 anos e 60% das pacientes com idade inferior a 50 anos. A maioria dos casos avaliados apresentou lesões com origem em colo uterino (64%), destacando-se os carcinomas escamocelulares (56%) e adenocarcinomas (8%). Apenas 12% apresentaram origem colorretal. Dezenove (76%) pacientes foram submetidas a tratamento quimioterápico e/ou radioterápico neoadjuvante e 68% das pacientes encontram-se em seguimento, o que nos permite concluir que o procedimento de EP é uma chance de aumento de sobrevida em pacientes com tumores agressivos ou em estágio avançado.

Referência(s)