Artigo Acesso aberto Produção Nacional

derrisão transgressora em

2024; FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS; Volume: 16; Issue: 26 Linguagem: Português

10.12660/rm.v16n26.2024.92112

ISSN

2176-8943

Autores

Cristiano Elias de Paulo,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

O presente artigo analisa o filme O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, destacando como o diretor tece uma crítica à sociedade brasileira e à ditadura militar. Lançado à época do AI-5, a obra apresenta um "faroeste do Terceiro Mundo", refletindo a instabilidade social e a desintegração da identidade em um contexto caótico. Sganzerla dialoga com diversas referências cinematográficas e literárias, como a Nouvelle Vague e o Cinema Novo, usando humor ácido e deboche para criticar instituições e expor a violência disseminada pelo Estado e pela imprensa. O filme revela uma sociedade doente, marcada pela corrupção e pela espetacularização da tragédia, e permanece relevante ao abordar temas contemporâneos como fake news e corrupção política.

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