
GESTÃO DE TECNOLOGIAS SOCIAIS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO E SUAS INTERFACES NOS EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
2024; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português
10.59033/cm.v9i1.1010
ISSN2525-6580
AutoresTársyla Meireles da Silva, Maria Auxiliadora Freitas dos Santos, Geusa da Purificação Pereira, Ariana Reis Messias Fernandes de Oliveira, Erasto Viana Silva Gama,
Tópico(s)Entrepreneurship Studies and Influences
ResumoNo Nordeste brasileiro, populações residentes do meio rural, enfrentam dificuldades que afetam diretamente no desenvolvimento das suas atividades produtivas/reprodutivas, destacando a escassez hídrica e a limitação de renda, como fatores. Por muito tempo permaneceu no semiárido a adoção de medidas paliativas, como distribuição de água por meio de carros-pipa, alimentos através das frentes de emergência, construção de barragens em terras privadas, como ações de combate à seca. Entretanto, como medidas de convivência com o semiárido, foram implementados programas para aquisição de tecnologias de captação e armazenamento de água, sendo uma alternativa para a região, pois permite utilizar esse recurso para diversos fins como atividades agrícolas/produtivas, dessedentação animal e para consumo familiar. Todavia, faz-se necessário entender, também, como os trabalhos acadêmicos têm discutido a gestão destas a partir da perspectiva da unidade produtiva/familiar. Assim, esta pesquisa buscou analisar estudos que retratam a gestão de Tecnologias Sociais (TS) de captação/armazenamento de água de chuva e suas relações com/nos Empreendimentos Econômicos Solidários - EES no semiárido brasileiro. Para isso, utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo descritivo e explicativo com base em materiais já elaborados, selecionando artigos científicos em plataformas digitais, publicados entre 2010-2022. Logo, diante do que foi identificado nos materiais selecionados, observa-se uma estreita relação entre as TS voltadas à convivência com o semiárido e o que vem sendo proposto pela Economia Solidária, no que tange ao fortalecimento da agricultura familiar, geração de emprego/renda, inclusão social, desenvolvimento econômico, local e sustentável, empoderamento feminino, emancipação e valorização do trabalhador e da solidariedade.
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