Artigo Acesso aberto Revisado por pares

HISTOLOGIA DA GLÂNDULA OVIDUCAL DA RAIA-DE-LA PLATA, Atlantoraja platana (GÜNTHER, 1880) (CHONDRICHTHYES, RAJOIDEI)

2024; Volume: 56; Issue: 1 Linguagem: Português

10.32360/acmar.v56i1.92916

ISSN

2526-7639

Autores

Alexander Basallo, María Cristina Oddone,

Tópico(s)

Fish Biology and Ecology Studies

Resumo

Nos peixes elasmobrânquios, a glândula oviducal é uma estrutura complexa, localizada entre o oviduto anterior e o útero. O presente estudo teve como objetivo conhecer os aspectos anatômicos e histológicos da glândula oviducal da fêmea adulta da raia Atlantoraja platana. Para cada amostra foram feitas as colorações AB (Alcian Blue) com pH 1,0 e 2,5; como também PAS (Reação do ácido periódico de Schiff), hematoxilina e eosina (HE) e (carmin best). O oviduto anterior está representado por uma camada externa (túnica serosa) e uma de músculo liso (circular e longitudinal), apresentando reações positivas com PAS e AB de pH 1,0 e 2,5. As zonas de “club” e papilar, foram responsáveis pela produção de substâncias citoplasmáticas PAS+ e AB+ de pH 1,0 e 2,5. A zona de “baffle” contém espineretes, que comunicam os túbulos secretores internos serosos com o lúmen. Além disso, a zona de “baffle” foi o local onde se registrou maior concentração de espermatozoides. Na região mais distal da zona terminal, foi observada a presença de túbulos de secreção serosa, mucoso e misto, apresentando um epitélio cilíndrico pseudoestratificado ciliado, com células caliciformes (PAS+, AB+). Devido à sua alta complexidade e funcionalidade histo-fisiológica, a glândula oviducal dos tubarões, raias e quimeras pode ser considerado um elemento chave da reprodução. Palavras‐chave: Oviparidade, estratégia reprodutiva, ducto reprodutivo, morfologia

Referência(s)
Altmetric
PlumX