Mineralogia da ocorrência de possível “pseudoleucita” em Rio das Ostras, estado do Rio de Janeiro
2024; Volume: 20; Linguagem: Português
10.20396/td.v20i00.8677239
ISSN1980-4407
AutoresMario Luiz de Sá Carneiro Chaves, Luíza Almeida Villar de Queiroz, Paulo Roberto Gomes Brandão, Andréia Bicalho Henriques, Sebastião de Oliveira Menezes,
Tópico(s)Paleontology and Stratigraphy of Fossils
ResumoIntrodução e Objetivo. O agregado mineral conhecido como “pseudoleucita” foi primeiramente descrito no Brasil, no Maciço Alcalino de Tinguá (município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro), constituindo a substituição completa da leucita original pela assembleia formada por ortoclásio, nefelina e analcima, mantendo a simetria cúbica do mineral pretérito. Metodologia. Entre outras localidades brasileiras, pseudoleucitas foram descritas no Maciço Alcalino do Morro de São João, município de Casimiro de Abreu. Nas proximidades deste último, cristais perfeitos de possíveis pseudoleucitas foram ainda encontrados em um dique de rocha alcalina na área central de Rio das Ostras, aqui estudados por densimetria, MEV-EDS, Espectroscopia RAMAN, FTIR e DRX. Resultados. No entanto, densidade baixa (~2,415), presença exclusiva de Al, Si e hidroxila, além de ser determinado o predomínio das fases dickita e caulinita, indicam uma nova e forte alteração do material original. Este novo processo envolve provavelmente uma ação hidrotermal tardia, além de meteorização. Conclusão. O fenômeno de duplo pseudomorfismo permite propor a invulgar designação “pseudo-pseudoleucita”, ou “pseudoleucita II” para o material.
Referência(s)