Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Ilha de Circe ao submundo de Hades

2024; EDUFU; Volume: 39; Linguagem: Português

10.14393/ll63-v39-2023-30

ISSN

1981-5239

Autores

Roseli Hirasike, Vera Bastazin,

Tópico(s)

Ancient Mediterranean Archaeology and History

Resumo

O presente ensaio aborda a feiticeira Circe, a partir da representação de seu mito na Odisseia de Homero e no romance contemporâneo Circe, de Madeline Miller (2019). Nas vozes do eu lírico masculino dos cantos homéricos e na da própria protagonista no romance, observamos Circe na jornada do herói em seu retorno à Ítaca, após a longa e penosa guerra entre aqueus e troianos. Sob a perspectiva da tradução da epopeia do grego clássico para o inglês, apresentada pelo Professor Gregory Nagy em seu curso “Antigos Heróis Gregos” (2023) na Universidade de Harvard, discorremos sobre o simbolismo do nome Circe. Nosso recorte evidencia esse simbolismo na descida de Ulisses ao submundo de Hades, pela ilha de Circe, como um despertar da escuridão e morte para a luz e a vida. Essa jornada da alma do herói, simbolicamente da ilha de Circe ao submundo de Hades, ensina algo sobre a feiticeira exilada do Olimpo.

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