República dos Assassinos: memória em um Brasil de “Homens de Aço”
2024; Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo; Volume: 51; Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-7114.sig.2024.216108
ISSN2316-7114
AutoresLeonardo Corrêa Figueira, Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque,
Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoEste artigo apresenta uma análise sociológica do filme República dos Assassinos (1979), de Miguel Faria Júnior, a partir dos conceitos de testemunha, trauma e vítima de Cynthia Sarti e Myriam Jimeno. Ao dissecarmos as personagens da travesti Eloína e da atriz Marlene, será possível vislumbrar como ambas estão inseridas nos três conceitos indicados, devido a suas respectivas interações com Mateus Romeiro, membro dos “Homens de Aço”. Assim, a película contribui para o estabelecimento de uma memória que forneça um lugar para a dor das vítimas do Esquadrão da Morte e para a denúncia das atrocidades de grupos paramilitares que prevalecem até os dias de hoje.
Referência(s)