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Microrganismos patogênicos nas mãos de equipe multipro-fissional de cuidados intensivos: um risco oculto

2025; Editora Univates; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português

10.54033/cadpedv22n1-029

1983-0882

Pedro Ryan Gomes da Silva Galvão, Alice de Castro Cruz Pimentel, Eyshila Marília Almeida Rocha, Vanessa da Silva Guimarães, Gabriely da Silva Costa, Mário Sousa, Jordânia Gonçalves dos Santos de Moraes, Jaqueline da Silva, Carlanja de Oliveira Lima, Jaynara Alves de Morais, Jonas Almeida Medeiros, Erick Santos de Oliveira, Francisco Rafael Martins Laurindo,

Health, Nursing, Elderly Care

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são uma das complicações mais comuns na hospitalização. Essas infecções têm incidência mais elevada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) devido ao período prolongado de internação dos pacientes, além de estarem fortemente associadas à higienização das mãos. Este estudo objetiva identificar microrganismos de interesse em saúde pública veiculados pelas mãos de profissionais de saúde de cuidados intensivos e avaliar a eficácia da higienização das mãos desses profissionais. A pesquisa caracteriza-se como um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado em um hospital macrorregional de um município do leste maranhense. Foram realizadas coletas, com o auxílio do swab úmido em soro fisiológico, das amostras da mão dominante de profissionais da UTI. As amostras foram submetidas a dois meios de cultura: Agar sangue e Agar Eosina Azul de Metileno. Após o processo de isolamento, incubação e crescimento das colônias bacterianas, procedeu-se a realização de teste bioquímicos. Os dados obtidos foram catalogados e submetidos à análise estatística manual. Os microrganismos de interesse em saúde pública encontrados nas amostras isoladas das mãos dos profissionais de saúde foram Escherichia coli, Streptococcus viridans, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae, Proteus spp. e Serrátia spp. A partir dos achados, infere-se que há a necessidade de intervenções baseadas na promoção da higiene das mãos, manutenção e instalação de equipamentos, uso criterioso de antibióticos e orientações fundamentadas no cuidado com procedimentos invasivos, além da atualização, sensibilização, fiscalização e cumprimento dos protocolos de higiene.