Capacidade de sprints repetidos em jovens futebolistas: efeitos da maturação esquelética, crescimento e aptidão aeróbia
2023; School of Physical Education and Sports - USP; Volume: 37; Linguagem: Português
10.11606/issn.1981-4690.2023e37230484
ISSN1981-4690
AutoresAnderson Santiago Teixeira, Juliano Fernandes da Silva, Paulo Cesar do Nascimento Salvador, Priscila Cristina dos Santos, Luiz Guilherme Antonacci Guglielmo,
Tópico(s)Children's Physical and Motor Development
ResumoO objetivo do presente estudo foi determinar a contribuição da capacidade de endurance intermitente, idade cronológica, maturação esquelética, tamanho e composição corporal nas variações interindividuais do desempenho em sprints repetidos em adolescentes jogadores de futebol. Participaram do presente estudo 35 jogadores de futebol (idade: 14,9 ± 0,6 anos) de um clube de futebol profissional da Série A do campeonato brasileiro. As avaliações antropométricas e determinação da idade esquelética (método Fels) foram realizadas inicialmente em todos os jogadores (semana 1). As avaliações antropométricas incluíram as medidas de massa corporal, estatura e dobras cutâneas (tricipital e subescapular). As dobras cutâneas foram somadas para fornecer um índice de adiposidade subcutânea. Os participantes realizaram o teste de Carminatti (T-CAR) para a avaliação da capacidade de endurance intermitente (representada pelo pico de velocidade no T-CAR [PVT-CAR]) e um protocolo (6 x 20+20 m) para avaliar a capacidade de sprints repetidos (RSA: melhor tempo [MTRSA] e tempo médio [TMRSA]) (semana 2). Correlações de Pearson e análises de regressão múltipla foram utilizadas para verificar a relação das variáveis independentes com o desempenho em sprints repetidos. Foi adotado o nível de significância de 5%. A idade cronológica, a idade esquelética e o PVT-CAR foram positivamente correlacionados com o MTRSA (r=0,42, 0,46 e 0,38; p<0,05) e TMRSA (r=0,53, 0,45 e 0,52; p<0,05), respectivamente. Além disso, a massa corporal e a adiposidade foram preditoras negativas do desempenho em sprints repetidos. As variáveis independentes explicaram 39% e 49% da variação interindividual do MTRSA e TMRSA, respectivamente. Em conclusão, a maturação esquelética, tamanho corporal, adiposidade, idade cronológica e a capacidade de endurance intermitente apresentaram associação de forma independente com a capacidade de sprints repetidos em jovens futebolistas.
Referência(s)