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USO INDISCRIMINADO DA AUTOMEDICAÇÃO NO PERÍODO PÓS PANDÊMICO

2025; Volume: 5; Issue: 1 Linguagem: Português

10.56083/rcv5n1-022

2764-7757

Tayana Conde da Cunha, Jordão Carvalho e Barbalho, Augusto César Vasconcelos Coelho da Silva, Matheus Neves de Araújo, Victor Lobo, Isabela Valente Ribeiro, Angélica Silva Varão Lopes, Patrícia Carla Guimarães Catarino, Raylane de Souza Silva Gomes, Francisco Fernando Teixeira Castelo Branco,

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Este estudo analisa as consequências do uso indiscriminado da automedicação no período pós-pandêmico, uma prática exacerbada durante a pandemia de COVID-19. Com o objetivo de identificar os fatores que influenciaram o aumento da automedicação e avaliar suas implicações para a saúde pública. Trata-se de uma revisão integrativa, selecionando artigos das bases de dados PubMed, Lilacs e Scopus, nos idiomas inglês, português e espanhol no período de 2018-2024. A automedicação foi identificada em 100% dos artigos, com 80% relatando prevalência significativa e ampla variação, com aumento durante a pandemia de COVID-19 em 50% dos estudos, destacando o uso de analgésicos, antipiréticos, antibióticos e fitoterápicos, mesmo sem evidências claras e destacaram os riscos associados, como aumento transtornos psicológicos e de resistência antimicrobiana. A análise comparativa com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde do Brasil confirmou o impacto global dessa prática, especialmente em áreas com acesso limitado a cuidados de saúde. Conclui-se que há uma necessidade urgente de políticas de saúde pública que restrinjam o acesso indiscriminado a medicamentos e promovam campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos da automedicação, visando mitigar suas consequências para a saúde pública.