
O peso do som
2025; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 30; Issue: 48 Linguagem: Português
10.60001/ae.n48.4
ISSN2448-3338
AutoresCaroline Alciones de Oliveira Leite,
Tópico(s)History, Culture, and Society
ResumoNa articulação entre história, teoria e crítica da arte, este artigo analisa Eureka/Blindhotland (1970-1975), de Cildo Meireles, destacando o sonoro como imagem. Recorre-se a documentos e a entrevistas concedidas pelo artista para contextualizar o processo de criação da obra, propondo uma reflexão sobre a noção de instalação de arte em articulação com a noção de pano-de-roda. Comométodo de investigação, a fenomenologia da percepção permite apresentar Eureka/Blindhotland a partir da perspectiva do sujeito e de seu corpo, propondo uma possibilidade de escuta em um registro da obra de Cildo Meireles. Palavras-chave:Eureka/Blindhotland. Cildo Meireles. Imagem sonora. Escuta. Corpo. AbstractLinking art history, theory, and criticism, this article analyzes Eureka/Blindhotland (1970-1975) by Cildo Meireles, highlighting sound as an image. It uses documents and interviews given by the artist to contextualize the work’s creation process, proposing a reflection on the notion of the art installation in conjunction with the idea of wheel-cloth [pano-de-roda]. As a research method, the phenomenologyof perception allows us to present Eureka/Blindhotland from the perspective of the subject and his body, proposing a possibility of listening in a register of Cildo Meireles’ work. Keywords:Eureka/Blindhotland. Cildo Meireles. Sound image. Listening. Body. Caroline Alciones de Oliveira Leite é doutora em artes visuais (UFRJ), mestre em estudos contemporâneos das artes (UFF), bacharel e licenciada em letras português-inglês (UFRJ) e bacharel em produção cultural (UFF). Atualmente, integra a equipe da Vice-Presidência Científica da Fundação Cecierj e realiza pós-doutorado no PPGCA-UFF. É representante da Anpap no Estado do Rio de Janeiro e representante titular do Comitê de História, Teoria e Crítica de Arte da Anpap.
Referência(s)