Pitiose equina na região do Vale do Rio do Peixe, sertão da Paraíba – relato de caso
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE; Volume: 8; Linguagem: Português
10.56814/pecen.v8ic.2147
ISSN2526-8236
AutoresSherezaid Jeruza Fernandes Dantas Rocha, Antonielson dos Santos, Katarine de Souza Rocha, Fabrícia Geovânia Fernandes Filgueira, Luan Aragão Rodrigues,
Tópico(s)Plant Pathogens and Fungal Diseases
ResumoA pitiose cutânea nos equinos é uma enfermidade que leva à grandes perdas econômicas no mercado dos cavalos, sendo causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, provocando sinais clínicos, tais como, presença de massa ulcerada, principalmente nas extremidades dos membros associado a prurido intenso e claudicação, o que pode levar a automutilação. As dificuldades envolvendo o tratamento (resistência medicamentosa, custo alto, medicação indevida) representam risco para vida dos animais e humanos acometidos. Diante das dificuldades encontradas à campo, como tratamentos empíricos e medicamentos utilizados de forma indiscriminada, o presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de pitiose equina. Um equino macho, sem raça definida (SRD), com 12 anos de idade foi atendido apresentando lesão cutânea extensa na região do membro anterior direito, próximo a região medial distal do casco, com tempo de evolução a cerca de dois meses, cujo aspecto evoluiu para granulação exuberante. Ao exame físico observou-se uma ferida de aspecto granulomatoso e ulcerada (kunkers) envolvendo o boleto e quartela, com intenso prurido. O tratamento cirúrgico foi instituído. Fragmentos da lesão foram coletados e submetidos ao exame histopatológico confirmando o resultado de pitiose cutânea. Além do tratamento cirúrgico foi estabelecido tratamento medicamentoso. A partir da associação do tratamento cirúrgico e medicamentoso incluindo acetonida de triancinolona, observou-se que o equino apresentou resposta eficaz evidenciada pela cicatrização absoluta da ferida.
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