Um percurso pela tratadística do padre Alexandre de Gusmão (SJ, 1629-1724)
2025; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 24; Issue: 1 Linguagem: Português
10.12957/intellectus.2025.86063
ISSN1676-7640
Autores Tópico(s)History of Colonial Brazil
ResumoEste artigo propõe um resgate da obra impressa de Alexandre de Gusmão, considerando-o não só como fundador do Seminário de Belém da Cachoeira, na Bahia, mas também como jesuíta letrado de seu tempo. Responsável por diferentes escritos espirituais voltados a um amplo auditório aquém e além-mar, Gusmão classificou seis de seus impressos enquanto tratados, a saber: Escola de Bethlem (1678); Arte de crear bem os Filhos (1685); Rosa de Nazareth (1715); Eleyçam entre o Bem, & Mal Eterno (1720); O Corvo, e a Pomba da Arca de Noé (1734); Arvore da Vida, Jesus Crucificado (1734). Com o fito de identificarmos diálogos de Gusmão com autoridades antigas ou coevas, serão destacados aspectos de invenção, disposição e elocução, com destaque à variedade que um mesmo gênero, o tratado, assume nas diferentes espécies da produção gusmaniana.
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