
Fatores Epigenéticos no Transtorno do Espectro Autista: Interações entre Genética, Ambiente e Neurodesenvolvimento
2025; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2025v7n1p1041-1048
ISSN2674-8169
AutoresAna Paula Jorge Gonçalves de Oliveira, Zoraia Cajueiro de Oliveira, Nathan Borges Marretto, Fernanda Moura Prado Cassara, Brenno Franco Silva da Costa, Luiz Sérgio de Oliveira Barbosa, Sherdson Emanoel da Silva Xavier, Cezar Ernani Mancini, Daniel Nassau de Araújo, T.E. García, Adelaide Almeida, Mariana Luísa Da Silva Azevedo,
Tópico(s)Autism Spectrum Disorder Research
ResumoO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neurodesenvolvimental complexo, caracterizado por déficits na interação social, dificuldades na comunicação e comportamentos repetitivos e restritos. Estudos recentes sugerem que, além dos fatores genéticos, mecanismos epigenéticos — como metilação do DNA, modificações de histonas e RNA não codificante — desempenham papéis essenciais na regulação da expressão gênica relacionada ao desenvolvimento cerebral. Esses mecanismos são frequentemente modulados por fatores ambientais, incluindo exposição a substâncias químicas, nutrição materna, estresse e infecções durante a gestação. A integração entre predisposição genética, alterações epigenéticas e influências ambientais pode explicar a heterogeneidade clínica observada no TEA. Pesquisas apontam que abordagens baseadas em assinaturas epigenéticas têm potencial para refinar diagnósticos, identificar novos alvos terapêuticos e personalizar intervenções clínicas. Portanto, a compreensão aprofundada dessas interações é crucial para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes no diagnóstico precoce e no manejo terapêutico do TEA.
Referência(s)