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Análise crítica da epidemiologia, etiologia, diagnóstico e tratamento dos carcinomas epiteliais de cabeça e pescoço

2025; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português

10.55905/revconv.18n.1-153

1988-7833

Carlos Walmyr de Mattos Oliveira, Adriana Sousa, Karísia Lima Milfont, José Claudio Pereira da Silva, Ana Lucia Queiróz Bezerra, Thiago Belmino Almeida Bernardo Evangelista, Beatriz Castro, Alexandre da Silva Santos, Dayane de Vasconcelos Bazílio, Duan Franks Cabral Martins, Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro,

Women's cancer prevention and management

Os carcinomas epiteliais de cabeça e pescoço (CECP) são neoplasias malignas que afetam estruturas como a cavidade oral, faringe e laringe, com alta incidência global e impacto significativo na morbidade e mortalidade. A etiologia desses tumores é multifatorial, sendo os principais fatores de risco o tabagismo, consumo de álcool e infecção pelo HPV. O diagnóstico precoce é difícil devido aos sintomas iniciais vagos e limitações nos métodos diagnósticos atuais. O tratamento envolve cirurgia, radioterapia e quimioterapia, com a imunoterapia surgindo como uma abordagem promissora. Este estudo revisa as diferenças anatômicas entre os tumores das superfícies mucosas e das glândulas salivares, destacando suas implicações no diagnóstico e tratamento. Foram analisados artigos publicados entre 2010 e 2024, com ênfase nos aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos, e foram adotados critérios rigorosos de qualidade para a seleção dos estudos. A revisão também discute os avanços em biologia molecular e terapias direcionadas, que oferecem novas perspectivas no tratamento, especialmente para os tumores relacionados ao HPV, que apresentam melhor prognóstico. Por outro lado, os casos avançados e metastáticos continuam a ter prognóstico reservado, com foco em cuidados paliativos. O estudo conclui que a personalização do tratamento e a implementação de estratégias de prevenção e diagnóstico precoce são essenciais para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes.