Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Construção e Validação de Prontuário Afetivo na Clínica Oncológica de um Hospital Referência na Amazônia

2025; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 23; Issue: 3 Linguagem: Português

10.9771/cmbio.v23i3.57911

ISSN

2236-5222

Autores

Itamara Rodrigues Moura, Mônica Karla Vojta Miranda, Julianne de Figueiredo da Costa, Aline Mendes Cardoso, Helder Clay Fares dos Santos Júnior, Carla Suellem Sousa Araújo,

Tópico(s)

Healthcare during COVID-19 Pandemic

Resumo

Resumo Introdução: O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo, na maioria dos casos diagnosticados as principais formas de tratamento encontram-se na assistência de média e alta complexidade, tornando o hospital rotina para os pacientes. Objetivo: Construir e validar uma tecnologia do tipo prontuário afetivo para pacientes oncológicos em período de hospitalização. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido em três etapas: levantamento bibliográfico, construção do prontuário afetivo e validação por juízes especialistas e público-alvo. A coleta de dados foi desenvolvida em hospital no interior da Amazônia, durante outubro de 2023. Para a avaliação foram utilizados três questionários distintos, respondidos conforme a escala Likert de 4 pontos modificada. Utilizou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) e o Índice de Concordância Semântica (ICS) ambos com taxa de concordância mínima de 80%, sendo o estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A tecnologia foi intitulada “Prontuário Afetivo”, após a análise de dados, verificou-se que todos os tópicos avaliados tiveram concordância com IVC e ICS global acima de 80%, com taxa de concordância de 99% entre os juízes especialistas da área da saúde, de 100% nos juízes especialistas de outras áreas e de 98% para o público-alvo. Portanto, trata-se de um material válido e adequado, com elevado nível de concordância. Conclusão: Dessa forma, tem-se disponível uma ferramenta humanizada, capaz de tornar o setor de internação hospitalar mais acolhedor, facilitar a comunicação entre a tríade equipe-paciente-família, além de amenizar o rotineiro processo de despersonalização do paciente durante a hospitalização.

Referência(s)