
Associação entre características sociodemográficas, nível de estresse e resiliência com funcionamento familiar de imigrantes
2024; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL; Volume: 45; Linguagem: Português
10.1590/1983-1447.2024.20240061.pt
ISSN1983-1447
AutoresSônia Silva Marcon, Erika dos Santos Ratuchnei Dal Pizzol, Iven Giovanna Trindade Lino, Mariana Enumo Balestre, Aroldo Gavioli, Luciano Marques dos Santos, Rebeca Rosa de Souza, Mayckel da Silva Barreto,
Tópico(s)Migration, Health and Trauma
ResumoRESUMO Objetivo: Analisar a associação entre características sociodemográficas, nível de estresse percebido e resiliência com funcionamento familiar de imigrantes no Brasil. Método: Estudo transversal com 122 imigrantes residentes em município do sul do Brasil. Dados coletados em 2021, utilizando questões para caracterização, Escala de Avaliação da Coesão e Adaptabilidade Familiar, Resiliência e Estresse Percebido. Os dados foram analisados no SPSS®, por meio de medidas descritivas e analíticas (testes Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e post-hoc com correção de Bonferroni). Resultados: Os imigrantes tinham entre 18 e 69 anos (média 35,6 anos ± 12,0), sendo a maioria do sexo feminino, venezuelanas, com até oito anos de estudo, renda familiar de um salário-mínimo, morava em casa alugada e estava no Brasil há mais de dois anos. Metade tinha companheiro(a) e 18,9% imigraram sozinhos. A coesão familiar associou-se com estado civil, idade, escolaridade, número de residentes e com quem veio para o Brasil; adaptabilidade com tempo de permanência, com quem veio para o Brasil, número de residentes e religião. Maior estresse percebido ocorreu em famílias desligadas (com menor coesão) e mais resiliência nas conectadas, aglutinadas (com maior coesão) e rígidas (mais adaptadas). Conclusão: Características sociodemográficas, nível de estresse percebido e resiliência influenciaram no funcionamento familiar de imigrantes.
Referência(s)