Riscos e efeitos adversos do uso de descongestionantes nasais

2024; Volume: 9; Issue: 18 Linguagem: Português

10.47224/revistamaster.v9i18.581

ISSN

2447-8539

Autores

Guy Costa, Neci Matos Soares, Laura Rabelo Aleixo, Bárbara Bernardes Morais, Líbera Helena Ribeiro Fagundes de Souza, L.D. Pacheco,

Tópico(s)

Gastroesophageal reflux and treatments

Resumo

Introdução: A congestão nasal é comumente tratada com descongestionantes nasais no Brasil, frequentemente usada sem prescrição médica. Recomendações alertam para limitar o uso a sete dias devido a efeitos colaterais, dependência e risco de piora após uma interrupção. Objetivo: Verificar os riscos e potenciais efeitos adversos relacionados ao uso de descongestionantes nasais em indivíduos de diferentes faixas etárias. Metodologia: O material analisado incluiu artigos publicados entre 2015 e 2023 em periódicos nacionais e internacionais, obtidos das bases de dados SciELO, PUBMed, e LATINDEX. Inicialmente, 236 publicações foram encontradas, das quais 131 foram excluídas com base em critérios de inclusão. Após a leitura de títulos e resumos, 98 artigos foram descartados por não atenderem aos critérios estabelecidos, resultando em uma amostra final de 7 artigos. Resultados: O uso excessivo e contínuo de descongestionantes nasais pode resultar na dependência desse fármaco, além disso, pode causar efeitos colaterais. No contexto brasileiro, a automedicação com descongestionantes nasais é comum devido à disponibilidade sem prescrição, ao baixo custo, ao rápido alívio sintomático e à falta de informação sobre os riscos. As substâncias vasoconstritoras mais comuns são o cloridrato de nafazolina, efedrina e pseudoefedrina, as quais, apesar de eficazes, podem apresentar malefícios. Conclusão: Conclui-se que a facilidade de adquirir descongestionantes nasais facilita a automedicação, resultando em efeitos adversos como dor de cabeça, insônia, irritação nasal, tremores e taquicardia.

Referência(s)