
CORONAVÍRUS ENTÉRICO FELINO E SUA PROGRESSÃO PARA PIF: NOVAS TERAPIAS EM ESTUDO
2025; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português
10.36557/2674-8169.2025v7n1p685-692
ISSN2674-8169
AutoresCarolina Gaspar Vasque, Melissa Regina de Carvalho Rozza, Nayana Lorene Ribeiro Aquere, Camilla Natacha Correia Cordeiro, Anu Manchikanti Gómez, Gabriela Porfírio Passos, Adélio Mendes, Jeobergna de Jesus Aranha, Carla Carolina do Nascimento Souza, L. Silva, Kelly Patrícia da Costa Camelo, Luis Bolívar Ortiz Granja, RAFAELA OLIVEIRA DE ARRUDA, Teresa Barata, Lídia Ketry Moreira Chaves,
Tópico(s)Virus-based gene therapy research
ResumoEste artigo tem como objetivo realizar uma revisão da literatura atual sobre o coronavírus felino (FCoV) e sua evolução para a peritonite infecciosa felina (PIF), bem como os avanços terapêuticos no tratamento dessa doença. A pesquisa foi conduzida por meio de uma busca nos indexadores Google Scholar, Scopus e Web of Science, utilizando os unitermos “coronavírus felino”, “peritonite infecciosa felina”, “tratamento GS-441524”, “diagnóstico PIF” e “avaliação de eficácia do GS-441524”. A seleção dos artigos foi baseada na relevância e atualidade das publicações, priorizando estudos dos últimos 20 anos. Também foram incluídos artigos mais antigos, vistos como essenciais para entender a história da doença. A revisão da literatura indicou que o FCoV é extremamente comum em felinos domésticos e selvagens. Apesar de comumente causar infecções intestinais benignas, pode progredir para a PIF, uma doença imunomediada séria. O processo de mudança do FCoV para o FIPV (Vírus da Peritonite Infecciosa Felina) é causado por mutações virais que modificam o tropismo celular do vírus, resultando em disseminação sistêmica e inflamação piogranulomatosa. No que diz respeito ao tratamento, o GS-441524, um análogo do remdesivir, tem se mostrado uma alternativa terapêutica promissora, mostrando-se eficaz na diminuição da carga viral e no prolongamento da vida dos felinos infectados, particularmente nas formas efusiva e não efusiva da PIF. Contudo, a ausência de uma regulamentação oficial para a utilização do medicamento e os elevados custos persistem como barreiras consideráveis. Ademais, a detecção da PIF continua sendo um desafio, devido à insuficiência dos testes diagnósticos para distinguir entre FECV e FIPV. Conclui-se que, apesar das limitações, os avanços terapêuticos e a melhoria nos métodos diagnósticos estão transformando o manejo da PIF, e a utilização do GS-441524 oferece novas perspectivas para o tratamento da doença.
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