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PROGRESSO E TRADIÇÃO: IMPLICAÇÃO E RESISTÊNCIA GEOESPACIAL PARA A PRESERVAÇÃO DA CULTURA E BIODIVERSIDADE EM COMUNIDADES NA AMAZÔNIA METROPOLITANA

2025; University of Lincoln; Volume: 11; Issue: 27 Linguagem: Português

10.17349/jmcv11n27-006

2056-9793

Clever Cley Corrêa Bulhões, Marcelo Augusto Machado Vasconcelos, Rodrigo Souza Soares, Sara Cardoso Lopes, Aletéia Patrícia Vilhena de Souza, Artur Vinícius Ferreira dos Santos, Paulo Celso Santiago Bittencourt, Osmar Guedes Da Silva,

Environmental Sustainability and Education

O artigo tem por finalidade enaltecer a cultura de comunidades tradicionais na Amazônia, a comunidade ribeirinha “Nossa senhora dos Navegantes” que existe a mais de trinta anos e o território “Quilombola do Abacatal” com trezentos anos (re)existência, ambas as comunidades possuem suas tecnologias sociais e lutam para sobreviver, já que ambas as estão localizadas na Região Metropolitana de Belém (RMB). Através da pesquisa-ação, foram realizadas visitas técnicas, rodas conversas com os moradores das comunidades e com líderes responsáveis e pelas pessoas que residem na região. Por serem comunidades que estão próximos aos núcleos urbanos, os problemas enfrentados por essas comunidades é justamente um progresso que não traz benefícios e o progresso pode fazer com que essas comunidades desapareçam ao longo dos anos. Através das técnicas em geoprocessamento, sensoriamento remoto e banco de dados, podemos identificar os problemas relacionado ao pseudoprogresso. Os resultados apontam que o pseudoprogresso relacionado com a sua geolocalização, progresso e tradição, bem como o pseudodesenvolvimento com sua implicação e resistência geoespacial provocam mudanças por vários fatores, dentre estes, a falta de demarcação/titulação e monitoramento o que dá margem à invasão de suas terras, por grandes projetos de “desenvolvimento” inescrupuloso, com o objetivo de desenvolver a região de caráter incompatíveis com uso da terra e do manejo dos recursos naturais, provocando diminuição na área do território herdado de seus antepassados. Conclui-se que essa situação afeta os costumes e tradições pelo “progresso” que modifica hábitos ancestrais e religiosos nas comunidades “Nossa senhora dos Navegantes” e “Quilombola do Abacatal” culminando com a poluição, desmatamento, crescimento desenfreado de cidades o que vem a propiciar uma pseudo-evolução social e preservação da biodiversidade.