Manejo da hipertensão portal em pacientes com cirrose hepática: comparação entre terapia medicamentosa, endoscópica e intervenção radiológica no controle de complicações e prognóstico clínico
2025; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português
10.55905/revconv.18n.1-213
ISSN1988-7833
AutoresIsaac Newton Guimarães, Sofia Henriques Novaes, Helena de Almeida Benfica, Lucas Carvalho Siqueira, Ana Victoria Ramos Miranda, V Freire, F Almeida, Marina Alvarenga Marinho,
Tópico(s)Organ Transplantation Techniques and Outcomes
ResumoIntrodução: A hipertensão portal é uma complicação da cirrose hepática, caracterizada pelo aumento da pressão no sistema venoso portal, que pode levar a complicações como ascite, varizes esofágicas e sangramentos gastrointestinais. Seu tratamento envolve abordagem integrada de terapias farmacológicas, endoscópicas e intervenções radiológicas. Objetivo: Avaliar diferentes abordagens terapêuticas para o manejo da hipertensão portal em pacientes com cirrose hepática, analisando sua eficácia no controle das complicações e seu impacto no prognóstico clínico. Metodologia: Foi realizada revisão integrativa com buscas nas bases PubMed e SciELO, utilizando descritores estratégicos e selecionando estudos publicados entre 2019 e 2024. Resultados: O uso de beta-bloqueadores não seletivos mostrou benefícios na redução da pressão portal, prevenção de hemorragias varicosas e melhora da expectativa de vida, embora com riscos de hipotensão e bradicardia em casos avançados. Técnicas endoscópicas como a EVL são eficazes no controle de sangramentos, mas apresentam alta taxa de recorrência. O TIPS é indicado para pacientes com função hepática preservada, mas apresenta riscos de encefalopatia hepática e complicações com os stents. A combinação de TIPS com BRTO pode ser útil no controle das varizes gástricas, embora possa aumentar a pressão portal. Conclusão: O manejo da hipertensão portal apresenta limitações e a combinação de tratamentos é eficaz em casos específicos. A EVL é eficaz no controle imediato de sangramentos, mas apresenta alta taxa de recidivas, enquanto o TIPS trata a causa subjacente, mas está associado a complicações. A escolha do tratamento deve ser personalizada, considerando o estágio da doença e os riscos do paciente.
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