Pombal e a criação do seu próprio mito
2025; Linguagem: Português
10.47250/forident.v40n1.p167-181
ISSN1982-3916
AutoresL. E. Oliveira, José Eduardo Franco,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoEste artigo analisa o modo como Sebastião José de Carvalho e Melo (1699-1782), que se tornou Conde de Oeiras em 1759 e entrou para a história com o título Marquês de Pombal, conferido dez anos depois, exercendo controle quase absoluto sobre sua biografia, fez de si próprio um mito fundacional de um novo tempo, estabelecendo uma série de crenças e postulados que foram obedientemente reproduzidos pela maior parte das narrativas historiográficas e biográficas a seu respeito ou relativas às chamadas reformas pombalinas ocorridas durante o reinado josefino, entre os anos de 1750 e 1777. Para alcançar tal objetivo, trataremos do caso específico da historiografia educacional, tendo como fonte principal os textos historiográficos que tratam da questão e os preâmbulos de um grupo selecionado de peças legislativas referentes à Instrução pública, comparando-os com registros biográficos e autobiográficos do próprio Pombal, com uso de alguns pressupostos teóricos relacionados aos mitos e mitologias.
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