
Body horror e resistência feminina em contos de Mariana Enríquez e María Fernanda Ampuero
2025; Linguagem: Português
10.47250/forident.v40n1.p251-265
ISSN1982-3916
AutoresFábio Farias Botelho, Daniel Serravalle de Sá,
Tópico(s)Latin American Literature Studies
ResumoAs narrativas de horror ficcional frequentemente trazem um olhar ligado ao estranhamento sobre diversos elementos com os quais Interage. No caso do corpo humano, destaca-se o body horror, conceito forjado na década de 1980 e ligado ao cinema, que trata dos temores humanos ligados ao corpo, como sua transformação atrelada à degradação, decomposição e finitude. Neste artigo, discute-se como Mariana Enríquez e María Fernanda Ampuero, expoentes do horror contemporâneo latino-americano, dialogam com esta técnica na construção de formas de resistência à violência de gênero, respectivamente nos contos “As coisas que perdemos no fogo” e “Leilão”. Para este fim, serão utilizados os conceitos de horror e body horror de Aldana Reyes (2014) e de abjeção, de Kristeva (1989).
Referência(s)