
Mapeamento da população trans da Baixada Santista, 2023: estudo descritivo
2024; MINISTÉRIO DA SAÚDE; Volume: 33; Issue: spe1 Linguagem: Português
10.1590/s2237-96222024v33e2024409.especial.pt
ISSN2237-9622
AutoresBárbara Iansã de Lima Barroso, Kátia Cristina Bassichetto, Denise Leite Vieira, Ísis Gois, Julliana Luiz Rodrigues, Naila Janilde Seabra Santos, Paola Alves de Souza, Ângela Tayra, Aline Kumow, Karin Di Monteiro Moreira, Fe Maidel, Maria Amélia de Sousa Mascena Veras, Carla Regina Mota Alonso Dièguez, Alícia Krüger, Maria Clara Gianna, Rosa de Alencar Souza, Carla Gianna Luppi,
Tópico(s)Migration, Aging, and Tourism Studies
ResumoRESUMO Objetivo Descrever as características socioeconômicas e demográficas da população trans da Baixada Santista. Métodos Trata-se de estudo descritivo, com pessoas trans adultas, selecionadas por amostra de conveniência em 2023. Foi aplicado questionário quantitativo e realizadas entrevistas em profundidade, analisadas por agrupamento temático. Resultados Foram recrutadas 237 pessoas. Dessas, 42,2% se identificaram como mulher trans/travesti e 36,3% como homem trans/transmasculino; 65,4% tinham até 29 anos de idade; 51,1% se autodeclararam de raça/cor da pele branca; 52,7% eram solteiras; 80,5% tinham, no mínimo, o ensino médio completo; 32,5% não tinham renda. A autopercepção da identidade trans ocorreu majoritariamente entre 10 e 19 anos (55,7%), com início da transição social entre 15 e 19 anos (41,8%). Foram realizadas 14 entrevistas em profundidade. Conclusão Os aspectos socioeconômicos – escolaridade, emprego e renda – estão na centralidade da identidade de gênero. Ações e políticas públicas precisam ser criadas e aprimoradas.
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