Artigo Acesso aberto

Efeitos da fisioterapia respiratória, reabilitação pulmonar e broncodilatadores no controle da dispneia, qualidade de vida e na redução de exacerbações no DPOC

2025; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 18; Issue: 1 Linguagem: Português

10.55905/revconv.18n.1-264

ISSN

1988-7833

Autores

Bruna Alves Fares, Emanoela Pereira de Paiva, Gabriel Merrighi de Figueiredo Amaral, Pedro Ezequiel Martins Pimenta, Isabella Monteiro Barbosa de Souza, Marcus Lacerda, Maria Eduarda Barbieri Orta, Tiago Cassini Teixeira Praça Filho,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma condição inflamatória progressiva que causa limitação irreversível ao fluxo aéreo, impactando negativamente a qualidade de vida. Estratégias terapêuticas incluem broncodilatadores de longa duração (LABA e LAMA), reabilitação pulmonar e fisioterapia respiratória, que aliviam sintomas, melhoram a ventilação e reduzem exacerbações. A abordagem multidisciplinar é fundamental no manejo da doença. Objetivo: Avaliar os efeitos da fisioterapia respiratória, reabilitação pulmonar e broncodilatadores no controle da dispneia, qualidade de vida e redução de exacerbações em pacientes com DPOC. Metodologia: Revisão integrativa com buscas sistemáticas em PubMed e SciELO, analisando a eficácia isolada e combinada dessas abordagens e sua relevância na prática clínica. Resultados:Broncodilatadores de longa ação (LABA/LAMA) foram eficazes na redução de exacerbações e melhora dos sintomas em casos graves (GOLD C e D). A associação LABA/LAMA apresentou maior eficácia que a monoterapia em pacientes graves (redução de exacerbações: 19% vs. 34%). Em sintomas leves (GOLD A), broncodilatadores de curta ação, como Salbutamol e Brometo de Ipratrópio, mostraram-se adequados, apesar de efeitos adversos. Discussão: A combinação LABA/LAMA e a fisioterapia respiratória proporcionaram ganhos funcionais significativos, como aumento no TC6M (25 vs. 8 metros). Limitações incluem amostras reduzidas e falta de seguimento longitudinal. Sugere-se ampliar o uso de tecnologias e explorar intervenções em estágios iniciais da doença. Conclusão: A terapia combinada LABA/LAMA, aliada à reabilitação pulmonar, melhora a qualidade de vida e reduz exacerbações na DPOC grave. Estudos futuros devem focar na diversidade de amostras e adesão terapêutica.

Referência(s)