
Considerações sobre as tensões admissíveis em solos constituintes de subleitos de pavimentos ferroviários
2025; Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo; Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português
10.7769/gesec.v16i1.4518
ISSN2178-9010
AutoresPRISCILA OLIVEIRA FOLLY, Antônio Carlos Rodrigues Guimarães,
Tópico(s)Soil Management and Crop Yield
ResumoA renovação das malhas ferroviárias brasileiras exige investimentos significativos em projetos de infraestrutura que aliam segurança e eficiência. Este artigo propõe uma equação aprimorada para determinar as tensões admissíveis em solos tropicais, considerando deformações de 2 mm e 5 mm, número de repetições de carga (N = 100.000) e parâmetros como módulo resiliente e deformação permanente. A nova abordagem visa superar as limitações da fórmula de Heukelon e Klomp (1962), proporcionando soluções mais precisas e econômicas para o dimensionamento de pavimentos. Para validar a equação, foram analisadas 35 amostras de solos tropicais classificadas pelo método MCT, utilizando o banco de dados de Medina (1995). A análise comparativa incluiu a equação de Guimarães (2009) e a fórmula de Heukelon e Klomp (1962), com regressão linear entre a tensão de desvio e a variação do número de repetições de carga. Os resultados indicaram que o solo LA’ se destacou pelo melhor desempenho, com alta resistência à deformação permanente, tornando-o adequado para suportar cargas elevadas. Já os solos NG’ e NA apresentaram menor resistência, o que exige cautela em sua aplicação sob altas cargas. O critério de 2 mm, embora mais seguro e eficaz para a durabilidade estrutural, resultou em custos mais elevados devido à necessidade de camadas mais espessas e materiais mais robustos. Conclui-se que a equação proposta oferece maior precisão no dimensionamento de pavimentos, proporcionando uma solução mais segura, durável e econômica para a infraestrutura ferroviária brasileira, especialmente considerando as características dos solos tropicais.
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