Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Da Cosmopercepção ao Mulherismo:

2024; PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS; Volume: 28; Issue: 64 Linguagem: Português

10.5752/p.2358-3428.2024v28n64p266-286

ISSN

2358-3428

Autores

Sávio Roberto Fonsêca de Freitas,

Tópico(s)

Social and Economic Solidarity

Resumo

Nossa proposta é desenvolver uma análise do livro Cães à estrada e poetas à morgue (2022), da escritora moçambicana Deusa d’África. Para fundamentar nossas reflexões sobre o referido corpus, vamos nos ancorar nos posicionamentos críticos de Paulina Chiziane (2013) sobre escrita moçambicana de autoria feminina, de Clenora Hudson-Weems (2020) sobre mulherismo Africana e de Oyeronké Oyewumi (2021) sobre cosmopercepção. A poesia da escritora moçambicana Deusa D’África mostra um exercício continuum do projeto de moçambicanidade a partir de um discurso que se organiza no feminino no sentido de territorializar uma produção literária, que fora de Maputo, ecoa ao ritmo do xitende e dissemina um mulherismo afro-moçambicano cuja agenda de discussão se volta para a condição da mulher. Para o desenvolvimento da discussão, vamos nos ater à análise dos poemas “A língua da mulher”, “A costureira” e “Querida Disney”.

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