ONTOLOGIA E ESTRANHAMENTO RELIGIOSO NA VISÃO DE FEUERBACH E LUKÁCS DIANTE DA QUIDIDADE DO SER
2025; Volume: 7; Issue: 26 Linguagem: Português
10.32359/debin2024.v7.n26.p284-304
ISSN2595-2803
AutoresWashington Luiz Aquino Ferreira, Priscila Tamiasso Martinhon, Célia Regina Sousa da Silva,
Tópico(s)Phenomenology and Existential Philosophy
ResumoO propósito deste artigo é desenvolver uma abordagem crítica para examinar o papel da religião na alienação, utilizando como base teórica as filosofias materialistas de Feuerbach e Lukács, esta última enraizada no marxismo, o conceito de estranhamento religioso e sua relação com O Ser Social, destacando sua importância na compreensão do homem e do processo social em seu aspecto ontológico. Os conceitos-chave de alienação, ser genérico e ser social são utilizados como parâmetros nessa análise. De que maneira o fundamento ontológico da alienação encontrado em Feuerbach e Lukács pode interferir na quididade enquanto sujeito? Destaca-se a visão de Feuerbach sobre a religião como uma manifestação fantástica da universalidade da espécie humana, embora suas limitações incluam a falta de reconhecimento da atividade humana como objetiva, além disso como ideia central a análise do conceito de estranhamento religioso segundo Lukács, especialmente explorado em sua obra "Para uma Ontologia do Ser Social", o texto examina como a religião é vista como uma forma específica de estranhamento e, ao mesmo tempo, como uma ideologia que reflete a divisão entre o indivíduo e a humanidade, resultante do descompasso entre o desenvolvimento das forças produtivas e o desenvolvimento da personalidade humana, seguindo a perspectiva marxiana. As reflexões foram fundamentadas em ideias e conjectura de teóricos que mostram importância na acepção e construção dos conceitos debatidos neste artigo: Religião, Ontologia, Estranhamento religioso, Alienação e quididade.
Referência(s)