Artigo Revisado por pares

Nutrição mineral de bovinos de corte do Pantanal Mato-grossense. 2. Micronutrientes na Nhecolândia (parte central).

1989; Embrapa Informação Tecnológica; Volume: 24; Issue: 1 Linguagem: Português

ISSN

1678-3921

Autores

E. B. Pott, Iraja Louireiro de Almeida, Paulo Rabenschlag de Baum, J. A. Comastri Filho, Arnildo Pott, José Flávio Dynia,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

Relatam-se resultados de analises de solos, agua e gramineas nativas, coletadas em nov/79, mai/80 e ago/80, e de figado de bovinos, nessas epocas e em fev/80, na sub-regiao de Nhecolândia, do Pantanal Mato-grossense. Solos e gramineas foram coletados em cinco unidades de paisagem: mata, cerrado, caronal, campo limpo e lagoa. No solo, Co variou de 0,09 a 0,20 ppm; Fe, de 84 a 280 ppm; Mn, de 5 a 116 ppm; Mo, de 0.06 a 0.13 ppm; Zn, de 0,2 a 1,6 ppm; foram registrados somente tracos de Cu. Na agua, somente o Fe nas baias (lagoas de agua doce) apresentou importância nutricional para bovinos, com ate 1,9 mg/l. Nas gramineas, Cu variou de 1.0 a 14,9 ppm; Fe, de 44 a 3844 ppm; Mn, de 82 a 2563 ppm; e Zn, de 3 a 24 ppm. No figado, Cu variou de 68 a 700 ppm; Fe, de 69 a 3432 ppm; Mn, de 6 a 174 ppm; Zn, de 3 a 612 ppm; Co e Mo (analisados somente em nov/79) variaram de 0,6 a 1,8 ppm e 1,2 a 3,1 ppm, respectivamente. Os resultados sugerem a possibilidade de ocorrencia de toxidez de ferro e manganes, durante/apos o periodo de inundacao, e de deficiencias de cobre e zinco, em determinadas epocas, na sub-regiao abrangida.

Referência(s)