En garde!: Percepções sobre a multipremiação da fotografia intitulada Touché e a formação do fotojornalista no Brasil
2015; UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA; Volume: 7; Issue: 1 Linguagem: Português
10.24860/comunicologia.v7i1.5637
ISSN1981-2132
Autores Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoEsse artigo busca refletir sobre as premiacoes no campo jornalistico e suas possiveis relacoes com a formacao profissional dos reporteres-fotograficos. No Rio de Janeiro, assim com em outras capitais brasileiras, ha grande oferta de cursos em nivel de bacharelado, de graduacao tecnologica e ensino tecnico que contemplam conteudos pertinentes a formacao do fotojornalista. Mas, o que se ve, a partir da vivencia nas redacoes e de um rapido levantamento dos profissionais em atividade, e que o fotojornalismo e um oficio passado muitas vezes de pai para filho e que, quando nao, boa parte da constituicao do profissional ocorre mesmo no mercado de trabalho. Para a reflexao aqui proposta, parte-se do pressuposto que os premios de jornalismo, especialmente os mais longevos e tradicionais, tendem a funcionar como paradigmas de excelencia e, que portanto, deveriam ser estudados (e criticados) pelos interessados em formar reporteres-fotograficos. Em 2012/2013, ocorreu um fato raro: uma unica fotografia, intitulada Touche , conquistou em sua categoria, tres deles: o Premio Esso de Jornalismo, o Premio Imprensa Embratel – dois dos mais importantes premios nacionais de jornalismo - e o Premio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha. O que teria a imagem de tao especial? Seu autor, Wilton de Sousa Junior, e carioca, 40 anos, fotojornalista ha mais de 20, filho de reporter-fotografico e, ate hoje, nao conseguiu concluir sua graduacao em jornalismo. Ele inspira o aprofundamento da reflexao que envolve teoria e pratica; academia e mercado.
Referência(s)