
O tema da "oração pelos mortos" na Confissão de Fé de Westminster (1647)
2014; Escola Superior de Teologia, Instituto Ecumênico de Pós-Graduação, Núcleo de Estudos e Pesquisa do Protestantismo; Volume: 34; Linguagem: Português
10.22351/nepp.v34i0.1724
ISSN1678-6408
AutoresRodrigo Pinto de Andrade, Cézar de Alencar Arnaut de Toledo,
Tópico(s)Religious Tourism and Spaces
ResumoAnalise da posicao da teologia reformada, de feicao calvinista, sobre o tema da oracao pelos mortos, presente na Confissao de Fe de Westminster (1647). O documento serviu de manual doutrinal e confessional da Igreja reformada, redigido na Abadia de Westminster, na Inglaterra, apos convocacao do Parlamento, no contexto das disputas entre o Parlamento e o rei Carlos I (1600-1649, rei desde 1625). O texto foi elaborado por teologos, no formato de um pequeno sistema de teologia, ancorado nos ensinamentos de Joao Calvino. O documento fez parte do processo de confessionalizacao da religiao vivido pelo cristianismo na segunda metade do seculo XVI e na primeira metade do seculo XVII e contribuiu significativamente para a consolidacao da ortodoxia reformada. O texto apresentava a doutrina de maneira simples e direta porque era voltado a ampla divulgacao entre os fieis. Sobre o tema da oracao pelos mortos, na Confissao de Westminster , Cap. XXI, Secao IV, esta explicitado que “a oracao deve ser feita por coisas licitas e por todas as classes de homens que existem atualmente ou que existirao no futuro; mas nao pelos mortos”. Este postulado doutrinario se consolidou na tradicao crista reformada a partir de entao. O texto acabou conformando o presbiterianismo, distinguindo-o da eclesiologia catolica.
Referência(s)