Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Perfil clínico e demográfico dos pacientes com dor músculo-esquelética crônica acompanhados nos três níveis de atendimento de saúde de Sorocaba

2004; Volume: 11; Issue: 2 Linguagem: Português

10.11606/issn.2317-0190.v11i2a102479

ISSN

2317-0190

Autores

José Eduardo Martinez, Ana Carolina Brandt de Macedo, Daniel Faria de Campos Pinheiro, Fernando Correa Novato, Caio Marcelo Jorge, Danielle Trevisani Teixeira,

Tópico(s)

Spinal Fractures and Fixation Techniques

Resumo

O objetivo desse estudo é determinar o perfil demográfico e clínico dos pacientes dor crônica. Avaliou-se 150 pessoas no Centro de Saúde Escola (CSE) (50), na Policlínica Municipal de Sorocaba (50) e no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) (50). Observou-se forte predominância do sexo feminino nas três unidades avaliadas (CSE - 74%; POLICLÍNICA - 66%; CHS - 80%). Em relação a idade houve um predomínio da faixa acima dos 60 anos no CSE (50%) e da faixa entre 41 e 60 anos na Policlínica (52%) e CHS (50%). Quanto à distribuição articular, houve um predomínio da dor oligoarticular no CSE (60%) e de distribuição poliarticular no CHS (60%). Na Policlínica a maioria das queixas se concentrou na coluna vertebral (52%), No CSE (40%) um maior número de pacientes referiu desconhecer um diagnóstico estabelecido em relação aos pacientes da Policlínica (20%) e do CHS (16%).Observa-se, maior continuidade no tratamento no CHS em relação ao CSE e Policlínica. No CSE 28% dos pacientes referiam manter tratamento contínuo em comparação com 74% na POLICLÍNICA e 92% no CHS. Nas agudizações, os pacientes do CSE tomam remédio por conta própria em sua maioria, enquanto que grande parte dos pacientes da Policlínica e do CHS tomam remédio conforme orientação médica. Concluí - se que as unidades secundárias e terciárias de atendimento público a saúde estão aptas a atender casos de maior complexidade e, portanto, em número insuficiente para atender a demanda.

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